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22 de abril de 2022
A data assinala os 522 anos do avistamento da então denominada “Ilha de Vera Cruz”, nas imediações do Monte Pascoal, pela expedição liderada pelo Almirante Pedro Álvares Cabral.
Emmanuel, no prefácio do livro “Brasil Coração do mundo, Pátria do Evangelho”, pela psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, destaca a missão espiritual da nossa Pátria:
“A carreira militar não é uma atividade inespecífica e descartável, um simples emprego, uma ocupação, mas um ofício absorvente e exclusivista, que nos condiciona e autolimita até o fim. Ela não nos exige as horas de trabalho da lei, mas todas as horas da vida, nos impondo também nossos destinos.”
General Octávio Costa
Em 18 de Abril de 1857 ocorreu o surgimento do Espiritismo aos seres humanos através da obra de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo em seu livro.
165 anos de “O Livro dos Espíritos”
“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: – O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece.”
Jesus
No final do ano de 1856, Hippolyte Léon Denizard Rivail entregou os originais de “O livro dos espíritos”, que deram origem a uma brochura de 180 páginas, a Madame Mélanie, da Editora Dentu.
A revista “O Reformador“, de abril de 2022, destaca o breve diálogo ocorrido entre Madame Dentu e o professor Rivail:
– “Trouxe afinal seus cadernos, Professor?” […]
– “É uma honra para nós editar seu livro.”
Em 18 de abril de 1857, os primeiros 1.200 exemplares chegaram à Livraria Dentu, com 501 perguntas criteriosamente formuladas por Kardec e respondidas pelos Espíritos, com a colaboração de diversos médiuns, em diferentes locais.
Na segunda edição encontram-se 1018 questões, sendo que as edições atuais totalizam 1019, acréscimo que, segundo a Federação Espírita Brasileira (FEB), foi devido à não numeração de uma pergunta imediatamente após a 1010, que seria a 1011.
O livro reúne os ensinamentos dos Espíritos Superiores, por intermédio de diversos médiuns, revisados e organizados pelo professor Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec.
Na introdução, destaca-se que “como especialidade, o Livro dos Espíritos contém a doutrina espírita; como generalidade, prende-se à doutrina espiritualista, uma de cujas fases apresenta. Essa a razão por que traz no cabeçalho do seu título as palavras: Filosofia espiritualista”.
Esta obra contém os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as Leis Morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade.
Encerramos esta breve homenagem aos 165 anos do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, considerado a primeira obra básica da Doutrina Espírita, com a observação dos insignes confrades Francisco Thiesen e Zêus Wantuil, na obra “Allan Kardec – O educador e o codificador”:
– “Quer em sua primeira, quer em sua segunda e definitiva edição, O livro dos espíritos é a compilação dos ensinos ditados pelos Espíritos Superiores e publicado por ordem deles. Segundo Kardec, nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não lhes tenha sofrido o controle. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redação, constituem a obra daquele que recebeu a missão de o publicar.”
Por Moacir Wilson De Sá Ferreira
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A Páscoa é considerada a maior e mais antiga festa do Cristianismo, em cuja cronologia destacam-se a Sexta-Feira Santa, que marca o dia da crucificação, e o domingo, com a ressurreição do Mestre.
A “ressurreição de Jesus” é um importante marco para a Fé cristã.
Ressurreição nos remete à ideia do retorno de alguém à vida após a sua morte. No sentido literal, essa palavra carrega o significado de que esse alguém pudesse ressurgir, erguer-se ou levantar-se de entre os mortos.
Encontramos na Páscoa e, consequentemente, na “ressurreição de Jesus” uma riqueza de símbolos que nos convidam à reflexão.
Segundo estudiosos, a palavra Páscoa teria origem no latim Pascha, apropriada do grego Πάσχα (Páskha), por sua vez empréstimo direto do aramaico PasHâ, língua semítica descendente do hebraico.
Acredita-se que foi empregada originalmente para designar o festival judaico, conhecido como “Páscoa judaica”, em comemoração ao Êxodo, ou seja, a libertação dos hebreus da escravidão no Egito antigo e a jornada, liderada por Moisés, rumo à “Terra Prometida”.
Eis o primeiro simbolismo: a saída da escravidão do Egito para a liberdade da “Terra Prometida”, que pode ser entendida como a jornada evolutiva para realizar a nossa verdadeira essência, o “Divino” em nós.
Nesse simbolismo, haveria a “morte” do velho (escravidão) e o “renascimento” do novo (libertação).
Libertação da escravidão dos sentidos, das paixões, dos condicionamentos e das ilusões pelo renascimento em Cristo.
Um verdadeiro rito de passagem.
O simbolismo da Páscoa cristã, que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida ao terceiro dia após sua crucificação no Calvário, surgiu nos primeiros anos da década de 50, do século I, na carta do apóstolo Paulo, escrevendo de Éfeso aos cristãos de Corinto (I Coríntios, Capítulo V):
– “Purificai o velho fermento, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois, na verdade, Cristo, que é nossa páscoa, foi imolado. Por isso celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.”
Esse simbolismo seria confirmado por Paulo em Efésios, 4:22-24:
– “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.”
Eis o significado da ressurreição para nós, espíritas:
– Ressurgir em Cristo, purificar o velho fermento (“velho homem”) para ser nova massa (“novo homem”).
Páscoa significa uma nova maneira de viver sem ser corrompido por desejos enganosos, renovar-se no modo de pensar, recordando que “pensamento é vida” e, pela reforma íntima, revestir-se do novo homem.
Uma abençoada Páscoa e que possamos renascer em Cristo!
Por Moacir Wilson De Sá Ferreira
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A Escola Preparatória de Cadetes do Exército, por meio de seu Grupo de Estudos Doutrinários (GED), realizou, na tarde do dia 18 de fevereiro de 2022, o culto espírita relativo à solenidade de entrada dos novos alunos.
Na ocasião, ocorreu a palestra de boas vindas e a recepção aos novos integrantes da família espírita. O evento contou com a palestra proferida pelo Cel R/1 Pedro Paulo, responsável pelo GED e foi abrilhantada com a participação de familiares e integrantes da Escola.