
Dia 19 de Setembro, às 20hs
“Todos sabemos da influência política e social dos militares, sobretudo em países novos como o Brasil, Daí podemos ajuízar da importância que a arregimentação dos Militares Espíritas possa ter nessa esplêndida volta do Cristianismo às suas origens, tal qual é a Terceira Revelação, sob o signo evangélico ¨dar a DEUS o que é de DEUS e a CÉSAR o que é de CÉSAR¨, à luz que iluminou o sacrifício do CAPITÃO MAURÍCIO e de sua coorte. No caso particular das Forças Armadas do Brasil, é certo que se pode confiar em sua atuação no campo espiritual, em razão de sua própria , procedência, essa gente brasileira que do litoral Atlântico até os confins do continente sofre e espera por dias melhores, gente boa e generosa, crente e humilde, mesmo quando a adversidade a inclina para o crime ou a guerra a obriga a pegar as armas contra seus semelhantes, essa gente que, até por instinto, nunca ficou com CÉSAR quando devia estar com DEUS.”
Trecho da Mensagem Maurícia 006 de 1957, do Cruzado Marechal Mário.
Fonte: Exército Brasileiro e Ministério da Defesa.
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Nesse tempo de transição, ressalta-se a presença de duas realidades distintas nas profundezas do inconsciente do ser humano: – a realidade divina e a realidade humana.
A primeira diz respeito a sua origem transcendental, por criação de Deus, composto de potências latentes, orientadas por atração – o tropismo divino – e prontas a atuar para seguir o caminho da redenção. Trata-se do “eu profundo”, do “eu cósmico”, da centelha divina que confirma a essência do ser humano e o leva, inevitavelmente, ao fatalismo da plenitude. “Vós sois Deuses”.
A segunda considera arquivos de experiências passadas, com heranças atávicas, presentes na vida atual, algumas representadas por impulsos que afloram em ação repentina, de difícil desengajamento do comportamento pessoal.
Uma representa a força diretora permanente, com objetivo definido de iluminação. A outra, passageira, impõe ilusões perturbadoras que dificultam a marcha ascensional.
O mergulho no inconsciente e a criação do hábito da interiorização, como condição de melhor conhecer essas duas realidades, possibilitam ao indivíduo identificar e responder o que fazer, quando e como proceder diante de tão complexo momento de mudança em nosso planeta.
por José Lucas de Silva Cruzado 6294
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“Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.
Detém-te, de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizerem pais ou tutores.
As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam…
Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio doméstico, às vezes, pelos próprios descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões alquebrada por dentro, sob a carga de lembranças difíceis que conservam em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse, e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardais da alegria e da segurança de filhos alheios!…
Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos, a benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida.
Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou enlouqueceram, sob a delinqüência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que os fizeram cair.
A vida comunitária, na Terra de hoje, instituiu datas de homenagens às profissões e pessoas.
Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que o Dia dos Pais é o Dia de Deus.”
Do livro “Seara de Fé”, Emmanuel, Francisco Cândido Xavier
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