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Este é um assunto complexo e inserido em um ciclo vicioso, já que dele pouco se fala, por desconhecimento e tabu, e, em consequência, pouco se aprende e se divulga.
Muitas campanhas são feitas para que se tragam à luz os aspectos mais relevantes sobre o suicídio, porém, a nossa cultura milenar ainda joga uma espessa névoa sobre o tema.
Por outro lado, profissionais da área da saúde mental esforçam-se a fim de compreender o processo que leva uma pessoa ao autoaniquilamento.
Nesse contexto dicotômico, entre tradição e ciência, a Doutrina Espírita, se tomarmos em consideração o seu tríplice aspecto (científico, filosófico e religioso), revela-se como uma ponte permitindo que as ideias fluam de forma compreensível e harmônica.
“A pessoa que está mais bem aparelhada para compreender a morte é a pessoa que está morta. Isso significa que o suicídio é incompreensível, porque aquela pessoa que poderia dar uma explicação não mais o pode”. Aproveitando essa frase proferida por Jean Paul Sartre (1905 – 1980), é possível deduzir o elevado potencial do Espiritismo no trabalho de compreensão e prevenção do suicídio. Nossa Doutrina ocupa um espaço privilegiado nesse contexto, tanto na teoria quanto na prática, fato esse confirmado pela extensa literatura espírita (Obras Básicas e complementares).
Atualmente, sabemos que muitas atividades espíritas têm contribuído sobremaneira na prevenção ao suicídio, agindo também na posvenção, ao consolar e mitigar a dor daqueles que perderam seus entes queridos na armadilha do suicídio.
Sem qualquer pretensão de desconsiderar os profissionais e especialistas em suicídio, a Casa Espírita representa um celeiro de bênçãos no tocante a esse tema. Entendo que as numerosas atividades desenvolvidas criam condições, em longo prazo, para o fortalecimento espiritual, para o estabelecimento de bases sólidas na consolação aos irmãos diante da luta redentora da reencarnação e para a superação de dificuldades inerentes à evolução, afastando qualquer ideia de autoaniquilamento diante das frustrações oferecidas pela existência.
Por outro lado, perante um irmão que já tem ideação suicida ou em apoio às pessoas que perderam seus entes queridos vítimas do suicídio, existem também atividades de caráter emergencial que poderão amenizar a dor e colaborar na superação dos momentos de dificuldade, aclarando as dúvidas perante a vida.
O momento atual exige cautela no relacionamento com as “doenças da alma”, predisponentes ao suicídio, como consequência do atual contexto evolutivo-espiritual de nosso Orbe.
Contudo, como integrantes da Criação, temos que “concorrer com a obra geral” (resposta à pergunta 132 do Livro dos Espíritos), através de ações de caridade em benefício de irmãos desorientados e decepcionados diante da vida.
Então, mãos à obra!
“Quando o trabalhador está pronto, o serviço aparece.” (Nosso Lar, pelo espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier)
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Hoje, 10 de setembro, é celebrado o “Dia Mundial de Prevenção do Suicídio”.
O principal objetivo da campanha “Setembro Amarelo” é a conscientização sobre a prevenção do suicídio, buscando alertar a população a respeito dessa realidade no Brasil e no mundo.
A campanha teve início no Brasil, em 2015, numa ação conjunta do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
“A vida é a melhor escolha” é o lema da campanha em 2022.
Cabe destacar que, segundo a opinião de especialistas, a melhor forma de se evitar um suicídio é por meio de diálogos e discussões, que abordem o problema. Sem descartar, sempre, ajuda profissional.
A Cruzada dos Militares Espíritas acredita que “a vida é a melhor escolha”.
Diga “não ao suicídio”.
Valorize a vida!
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“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a fornecer ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada, representando o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro.
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Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz.
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Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro e que, nesta hora amarga, em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres.
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E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material.
Emmanuel
Prefácio extraído da 1ª edição da obra “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, ditada pelo espírito de Humberto de Campos, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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(…) nas conveniências do plano inferior e nos afastariam da Verdade.
Allan Kardec, nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.
Libertação da palavra divina é desentranhar o ensinamento do Cristo de todos os cárceres a que foi algemado e, na atualidade, sem querer qualquer privilégio para nós, apenas o Espiritismo retém bastante força moral para se não prender a interesses subalternos e efetuar a recuperação da luz que se derramado verbo cristalino do Mestre, dessedentando e orientando as almas.
Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.
Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.
Falamos em provações e sofrimentos, mas não dispomos de outros veículos para assegurar a vitória da verdade e do amor sobre a Terra. Ninguém edifica sem amor, ninguém ama sem lágrimas.
Somente aqui, na vida espiritual, vim aprender que a cruz de Cristo era uma estaca que Ele, o Mestre, fincava no chão para levantar o mundo novo. E para dizer-nos em todos os tempos que nada se faz de útil e bom sem sacrifícios, morreu nela. Espezinhado, batido, enterrou-a no solo, revelando-nos que esse é o nosso caminho – o caminho de quem constrói para Cima, de quem mira os continentes do Alto.
É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.
Respeito a todas as criaturas, apreço a todas as autoridades, devotamento ao bem comum e instrução do povo, em todas as direções, sobre as Verdades do espírito, imutáveis, eternas.
Nada que lembre castas, discriminações, evidências individuais injustificáveis, privilégios, imunidades, prioridades.
Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos.
Em cada templo, o mais forte deve ser escudo para o mais fraco, o mais esclarecido a luz para o menos esclarecido, e sempre e sempre seja o sofredor o mais protegido e o mais auxiliado, como entre os que menos sofram seja o maior aquele que se fizer o servidor de todos, conforme a observação do Mentor Divino.
Sigamos para a frente, buscando a inspiração do Senhor.
Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião da Comunhão Espírita Cristã, em 20-4-1963, em Uberaba, MG. (Reformador – Dez/1975)
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