Feliz Natal

É Natal!

     “(…) No silêncio de uma noite fria Ele chegou acolitado por seres angélicos invisíveis e sob a luz fulgurante de alguns astros em conjunção de órbitas, a fim de que a sombra fosse menos densa no mundo, que Ele renovaria moralmente, quando acendeu a claridade inapagável da Verdade.

     E, a partir daquele dia memorável, a Humanidade nunca mais seria a mesma.
A partir da sinfonia do sermão da montanha, apresentou às criaturas de todos os tempos uma nova maneira de compreender o Pai e de comportar-se em relação ao seu próximo.

     Nunca mais ninguém falaria como Ele se expressou ou faria o que Ele fez, reverdecendo as terras áridas por onde passou e semeando esperança em todo lugar.

     Jesus é inigualável! E o seu Natal é a epopéia da Luz que se encarcerou por momentos, a fim de que prosseguisse brilhando para sempre.

     É certo que estes também são dias muito semelhantes àqueles em que Ele viveu.
Há predominância das forças do mal, da anarquia, do desequilíbrio e as vidas são amesquinhadas pelo utilitarismo extravagante e perturbador.
No entanto, em razão da Sua mensagem, multiplicam-se em toda parte os Seus obreiros atentos para que se cumpram as Suas promessas e os indivíduos descubram as trilhas que      Ele percorreu, seguindo-O empós e felicitando-se plenamente.

     Esta é a tua oportunidade de encontrá-lO, caso ainda não tenhas estado com Ele.
Busca-O quanto antes, a fim de que não seja tarde demais.
E se O conheces, certamente O amas.
     Utiliza-te, então, do Seu Natal para demonstrar que a Sua lição de ternura domina o teu coração, distribuindo-a com todos aqueles que te espiam ou que, longe de ti, aguardam por uma migalha de bondade que lhe podes e deves ofertar.

     Quem O ama nunca teme, jamais se detém.

É Natal!

     Ama, ajuda, perdoa e sê feliz com Jesus.”

Trecho da mensagem de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco

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Mensagem Natalina

     Quando Jesus, o embaixador divino, chegou para conviver diretamente com os homens, encontrou o mundo pacificado pelas legiões de César, que se distribuíam por todo o vasto Império Romano. Por isso, o Mestre, seus familiares e depois seus primeiros seguidores jamais defrontaram a insegurança e as agruras que caracterizam as situações de guerra, contando sempre com a paz social indispensável à divulgação da Boa Nova.

     Que a evocação do Natal possa fortalecer em nós a consciência de nossos deveres ante as Leis Divinas sintetizados na recomendação do Mestre: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

     Aos membros da CME desejamos um Natal de paz e um Ano Novo pleno de realizações no bem.

Danilo Villela – Presidente da CME

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A felicidade não é deste mundo

“Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais”.

O texto acima, destacado do capítulo V – Bem-aventurados os aflitos da obra “O Evangelho segundo o Espiritismo”, nos alerta a respeito da dificuldade que todos enfrentam na busca da felicidade neste mundo.

Para nós espíritas é certo que não podermos encontrar a tão almejada felicidade nos bens materiais, que egoisticamente julgamos possuir, muito menos na posição social e no poder, que nos aprisionam nas ilusões da vaidade e do orgulho.

Como considerar, então, o tema “ser feliz, no mundo”, segundo a Doutrina Espírita?

Na questão 920 de “O Livro dos Espíritos” Kardec pergunta aos benfeitores espirituais se “pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?”. Na resposta apresentada encontramos orientação segura para nossa reflexão: “não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.

Felicidade completa? Não.

Felicidade possível? Sim.

A busca pela felicidade está presente no cotidiano das lutas terrenas do Espírito Imortal, conforme se pode verificar no texto publicado na revista “Mundo Espírita”, da Federação Espírita do Paraná:

– “O desejo de ser feliz é inerente à criatura humana e o Espiritismo auxilia nessa busca, na concretização desse objetivo, porque suas diretrizes morais permitirão a exata compreensão do que é a verdadeira felicidade e quais são os meios eficazes de atingirmos esse estado da alma.”

E qual diretriz devemos seguir para alcançarmos a verdadeira “Felicidade”?

A obra “Céu e Inferno” esclarece que diretriz devemos seguir para alcançarmos a verdadeira “Felicidade”: “a completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito”.

Nesse sentido, como a Doutrina Espírita pode nos ajudar?

A Doutrina Espírita, ciência-filosofia-religião, nos oferece ensinamentos, com base na Mensagem transformadora do Evangelho de Jesus, para realizarmos, aqui e agora, a nossa reforma íntima e para sermos felizes neste mundo.

Jesus, guia e modelo da humanidade nos convida a “viver no mundo, sem ser do mundo”.

Encerramos, sem a pretensão de termos esgotado o tema, com o pensamento de Richard Simonetti, na obra “Uma razão para viver”: “A felicidade não é uma estação, na viagem da existência; é uma maneira de viajar”.

Viva com Amor e Paz e seja feliz!

Paz em Cristo!

Moacir Wilson de Sá Ferreira (Cruzado 7910)

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