Há 20 anos desencarnava Chico Xavier

Há 20 anos desencarnava Chico Xavier, reconhecido por todos como um emissário da paz.

Médium, filantropo e um dos maiores divulgadores da Doutrina Espírita de todos os tempos, Francisco Cândido Xavier ultrapassou as barreiras religiosas, provando que todos estão abertos às boas mensagens e aos exemplos edificantes. Psicografou mais de 400 obras que alcançaram mais de 25 milhões de exemplares publicados.

De personalidade cativante, humilde e bondosa, sempre se dedicou ao auxílio aos mais necessitados. O trabalho incansável em benefício do próximo possibilitou ao médium a indicação, por mais de 10 milhões de pessoas, ao Prêmio Nobel da Paz de 1981.

No ano de 2012, Francisco Cândido Xavier foi eleito “O maior brasileiro de todos os tempos”, em evento promovido e realizado pelo Sistema Brasileiro de Televisão – SBT.

Exemplo de cristão e de espírita, Chico Xavier permanece vivo em nossos corações.

Páscoa dos Militares na AMAN

Na quinta feira, 16 de junho, pela manhã, foi comemorada na AMAN a Páscoa Acadêmica, com a realização de missa para os católicos, culto evangélico e palestra para os espíritas.
A palestra espírita teve lugar no refeitório acadêmico e contou com uma assistência de mais de trezentos cadetes. Os Cruzados Presidente, Cel Ref Danilo Villela, e Coordenador dos Núcleos, Cel Ref Eloy Villela, compareceram ao evento. O Cel Danilo falou sobre a Cruzada e seu patrono, o Capitão Maurício, e sobre a importância da religião para o militar, pela dimensão espiritual que acrescenta à sua missão institucional.
Durante toda a visita, os Cruzados do Rio de Janeiro foram acompanhados pelo Cel R1 Cleidinei Silva, Vice-Presidente do Núcleo de Resende e professor de Matemática na AMAN.

Páscoa dos Militares na AFA

Páscoa dos Militares 2022 da Academia da Força Aérea – Reunião Espírita


No dia 13/06/2022 ocorreu a celebração da Páscoa dos Militares na Academia da Força Aérea, em Pirassununga-SP. A parte do evento dirigido aos adeptos e simpatizantes do Espiritismo constou da apresentação de uma palestra intitulada “SER MILITAR & SER ESPÍRITA”, apresentada pelo Gen Ex R1 Décio L. Schons, Vice-Presidente da Cruzada dos Militares Espíritas (CME).
A Reunião ocorreu no Auditório do 2º Esquadrão de Instrução Aérea e contou com a participação de aproximadamente 100 pessoas entre Oficiais, Professores, Cadetes e Graduados, adeptos e simpatizantes do Espiritismo, além de uma representação do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, chefiada pelo seu Comandante, o TC Cav Daniel Mendes.

Dia Mundial do Meio Ambiente

“A natureza é sempre o Livro Divino, onde as mãos de Deus escrevem a história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso espiritual do homem, evolvendo constantemente com o esforço e a dedicação de seus discípulos.”

Citação do livro: “O Consolador“, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, publicado pela FEB Editora

22 de abril de 2022, 522 anos do avistamento da “Ilha de Vera Cruz”

22 de abril de 2022

A data assinala os 522 anos do avistamento da então denominada “Ilha de Vera Cruz”, nas imediações do Monte Pascoal, pela expedição liderada pelo Almirante Pedro Álvares Cabral. 

Emmanuel, no prefácio do livro “Brasil Coração do mundo, Pátria do Evangelho”, pela psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, destaca a missão espiritual da nossa Pátria:

  • “Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz […] Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material.”

165 anos da obra “O Livro dos Espíritos”

Em 18 de Abril de 1857 ocorreu o surgimento do Espiritismo aos seres humanos através da obra de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo em seu livro.

165 anos de “O Livro dos Espíritos”

“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: – O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece.”

Jesus

No final do ano de 1856, Hippolyte Léon Denizard Rivail entregou os originais de “O livro dos espíritos”, que deram origem a uma brochura de 180 páginas, a Madame Mélanie, da Editora Dentu.

A revista “O Reformador“, de abril de 2022, destaca o breve diálogo ocorrido entre Madame Dentu e o professor Rivail:

– “Trouxe afinal seus cadernos, Professor?” […]

– “É uma honra para nós editar seu livro.”

Em 18 de abril de 1857, os primeiros 1.200 exemplares chegaram à Livraria Dentu, com 501 perguntas criteriosamente formuladas por Kardec e respondidas pelos Espíritos, com a colaboração de diversos médiuns, em diferentes locais.

Na segunda edição encontram-se 1018 questões, sendo que as edições atuais totalizam 1019, acréscimo que, segundo a Federação Espírita Brasileira (FEB), foi devido à não numeração de uma pergunta imediatamente após a 1010, que seria a 1011.

O livro reúne os ensinamentos dos Espíritos Superiores, por intermédio de diversos médiuns, revisados e organizados pelo professor Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec.

Na introdução, destaca-se que “como especialidade, o Livro dos Espíritos contém a doutrina espírita; como generalidade, prende-se à doutrina espiritualista, uma de cujas fases apresenta. Essa a razão por que traz no cabeçalho do seu título as palavras: Filosofia espiritualista”.

Esta obra contém os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as Leis Morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade.

Encerramos esta breve homenagem aos 165 anos do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, considerado a primeira obra básica da Doutrina Espírita, com a observação dos insignes confrades Francisco Thiesen e Zêus Wantuil, na obra “Allan Kardec – O educador e o codificador”:

– “Quer em sua primeira, quer em sua segunda e definitiva edição, O livro dos espíritos é a compilação dos ensinos ditados pelos Espíritos Superiores e publicado por ordem deles. Segundo Kardec, nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não lhes tenha sofrido o controle. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redação, constituem a obra daquele que recebeu a missão de o publicar.”

Por Moacir Wilson De Sá Ferreira

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Páscoa e Ressurreição em Cristo

A Páscoa é considerada a maior e mais antiga festa do Cristianismo, em cuja cronologia destacam-se a Sexta-Feira Santa, que marca o dia da crucificação, e o domingo, com a ressurreição do Mestre.

A “ressurreição de Jesus” é um importante marco para a Fé cristã.

Ressurreição nos remete à ideia do retorno de alguém à vida após a sua morte. No sentido literal, essa palavra carrega o significado de que esse alguém pudesse ressurgir, erguer-se ou levantar-se de entre os mortos.

Encontramos na Páscoa e, consequentemente, na “ressurreição de Jesus” uma riqueza de símbolos que nos convidam à reflexão.

Segundo estudiosos, a palavra Páscoa teria origem no latim Pascha, apropriada do grego Πάσχα (Páskha), por sua vez empréstimo direto do aramaico PasHâ, língua semítica descendente do hebraico.

Acredita-se que foi empregada originalmente para designar o festival judaico, conhecido como “Páscoa judaica”, em comemoração ao Êxodo, ou seja, a libertação dos hebreus da escravidão no Egito antigo e a jornada, liderada por Moisés, rumo à “Terra Prometida”.

Eis o primeiro simbolismo: a saída da escravidão do Egito para a liberdade da “Terra Prometida”, que pode ser entendida como a jornada evolutiva para realizar a nossa verdadeira essência, o “Divino” em nós.

Nesse simbolismo, haveria a “morte” do velho (escravidão) e o “renascimento” do novo (libertação).

Libertação da escravidão dos sentidos, das paixões, dos condicionamentos e das ilusões pelo renascimento em Cristo.

Um verdadeiro rito de passagem.

O simbolismo da Páscoa cristã, que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida ao terceiro dia após sua crucificação no Calvário, surgiu nos primeiros anos da década de 50, do século I, na carta do apóstolo Paulo, escrevendo de Éfeso aos cristãos de Corinto (I Coríntios, Capítulo V):

– “Purificai o velho fermento, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois, na verdade, Cristo, que é nossa páscoa, foi imolado. Por isso celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.”

Esse simbolismo seria confirmado por Paulo em Efésios, 4:22-24:

– “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.”

Eis o significado da ressurreição para nós, espíritas:

– Ressurgir em Cristo, purificar o velho fermento (“velho homem”) para ser nova massa (“novo homem”).

Páscoa significa uma nova maneira de viver sem ser corrompido por desejos enganosos, renovar-se no modo de pensar, recordando que “pensamento é vida” e, pela reforma íntima, revestir-se do novo homem.

Uma abençoada Páscoa e que possamos renascer em Cristo!

Por Moacir Wilson De Sá Ferreira

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