Páscoa dos Militares na AMAN

Na quinta feira, 16 de junho, pela manhã, foi comemorada na AMAN a Páscoa Acadêmica, com a realização de missa para os católicos, culto evangélico e palestra para os espíritas.
A palestra espírita teve lugar no refeitório acadêmico e contou com uma assistência de mais de trezentos cadetes. Os Cruzados Presidente, Cel Ref Danilo Villela, e Coordenador dos Núcleos, Cel Ref Eloy Villela, compareceram ao evento. O Cel Danilo falou sobre a Cruzada e seu patrono, o Capitão Maurício, e sobre a importância da religião para o militar, pela dimensão espiritual que acrescenta à sua missão institucional.
Durante toda a visita, os Cruzados do Rio de Janeiro foram acompanhados pelo Cel R1 Cleidinei Silva, Vice-Presidente do Núcleo de Resende e professor de Matemática na AMAN.

Páscoa dos Militares na AFA

Páscoa dos Militares 2022 da Academia da Força Aérea – Reunião Espírita


No dia 13/06/2022 ocorreu a celebração da Páscoa dos Militares na Academia da Força Aérea, em Pirassununga-SP. A parte do evento dirigido aos adeptos e simpatizantes do Espiritismo constou da apresentação de uma palestra intitulada “SER MILITAR & SER ESPÍRITA”, apresentada pelo Gen Ex R1 Décio L. Schons, Vice-Presidente da Cruzada dos Militares Espíritas (CME).
A Reunião ocorreu no Auditório do 2º Esquadrão de Instrução Aérea e contou com a participação de aproximadamente 100 pessoas entre Oficiais, Professores, Cadetes e Graduados, adeptos e simpatizantes do Espiritismo, além de uma representação do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, chefiada pelo seu Comandante, o TC Cav Daniel Mendes.

Dia Mundial do Meio Ambiente

“A natureza é sempre o Livro Divino, onde as mãos de Deus escrevem a história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso espiritual do homem, evolvendo constantemente com o esforço e a dedicação de seus discípulos.”

Citação do livro: “O Consolador“, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, publicado pela FEB Editora

O Espiritismo e seu Aspecto Religioso

A popularização do Espiritismo no Brasil levou, com o passar dos anos, a que muitas pessoas tivessem da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec uma visão limitada, como se ela fosse mais uma seita ou corrente religiosa no âmbito do Cristianismo. Percebe-se em algumas casas espíritas uma tendência ao igrejismo, à rigidez de procedimentos e até mesmo ao estabelecimento de rituais, em completo desacordo com o preconizado pelos mensageiros espirituais que transmitiram a Kardec, por intermédio de centenas de médiuns em muitos países, as bases da Doutrina e a universalidade do ensino dos espíritos.


É preciso que nós, espíritas, jamais percamos de vista os fundamentos da Doutrina que abraçamos. Esses fundamentos, como já ressaltado de início, encontram-se nos livros da Codificação e conferem à Doutrina três aspectos: o filosófico, o científico e o religioso. O aspecto filosófico trata de buscar as causas primeiras e responder aos porquês, de estudar as finalidades e as motivações dos fenômenos espíritas, situando-os no contexto de toda uma cosmogonia cambiante porque evolutiva. Esse aspecto constitui o pilar central do Espiritismo e nos remete à presença da Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas. O aspecto científico veio nos trazer a informação sobre a maneira como os fenômenos acontecem, com a utilização dos mesmos métodos indutivo e dedutivo utilizados pelas ciências físicas e biológicas, à época em pleno amadurecimento.


Tratando agora do aspecto religioso, é interessante que nos detenhamos brevemente sobre a origem da palavra religião e sobre os significados e os entendimentos que ela ensejou ao longo da história. A palavra religião, como sabemos, tem sua origem etimológica no verbo latino “religare” e seu significado lato em português não requer maiores elaborações. A questão que se coloca é sobre a espécie de religação de que estaríamos tratando.


Para as religiões cristãs tradicionais, o ser humano estaria, a partir do milagre da criação, ligado a Deus por sua própria natureza. Lamentavelmente, o pecado original (expressão interessante, que poderia ser tema de outro artigo) teria vindo interromper essa comunhão. A ligação entre o ser humano e a Divindade somente poderia ser restabelecida mediante o sacramento do batismo.


Para a Doutrina Espírita, o ser humano, assim como tudo que existe no universo, jamais deixou de estar ligado à Divindade pela sua própria origem. Na verdade, com a aquisição da consciência (esse, no meu entendimento, o verdadeiro pecado original) que o distingue dos demais seres vivos, o ser humano descobre sua finitude e passa a propor a si mesmo as questões existenciais que todos conhecemos muito bem.


É a partir desses questionamentos e das respostas correspondentes que a religação com a Divindade foi ganhando existência nas mentes e nos corações dos integrantes da espécie humana. É precisamente a essa religação que a Doutrina Espírita alude ao estabelecer o seu terceiro aspecto, a partir dos outros dois, o filosófico e o científico.


O verbo religar, por conseguinte, não carrega aqui o significado de refazer uma ligação que em algum momento teria sido desfeita, muito ao contrário. O aspecto religioso do Espiritismo tem a ver com o estabelecimento da ligação com a Divindade em outro nível, mediante o uso da nossa inteligência e consciência, para compreender e assimilar o verdadeiro sentido de nossa breve permanência como seres encarnados neste planeta. Isso explica as palavras basilares de Allan Kardec sobre a fé inabalável como sendo somente aquela capaz de encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.


Tal entendimento lança por terra qualquer tipo de dogmatismo ou facciosismo religioso, uma vez que reconhece e estimula a prática do questionamento a todos os princípios, inclusive dos princípios doutrinários. Esse pensamento também foi externado por Kardec, ao estabelecer que se qualquer enunciado espírita for modificado pela ciência, essa nova posição deverá ser incorporada à Doutrina.


Somos seres em evolução e a cada dia andamos alguns passos em nossa caminhada rumo ao infinito. Nessa jornada, é importante sabermos com precisão o nosso destino, pois quem não sabe para onde quer ir tem uma alta probabilidade de não chegar a lugar algum. A Doutrina Espírita é guia preciosa nessa marcha para muitos seres humanos presentemente encarnados neste nosso querido planeta. Para praticá-la e vivê-la em sua plenitude, é importante que seus princípios basilares sejam bem compreendidos e assimilados. Entender a Doutrina Espírita embasada em seus três aspectos, conforme o legado do Codificador, certamente contribuirá para o fortalecimento de nossa própria Fé raciocinada.

por Décio Luís Schons Cruzado 5418

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No Aniversário de O Evangelho Segundo o Espiritismo

Sabemos que o Espiritismo não é propriamente uma religião, e sim uma Doutrina que incorpora um significativo aspecto religioso.

Na verdade, nossa Doutrina Espírita começou como filosofia, com a publicação de O Livro dos Espíritos em 1857, prosseguiu como ciência com a 1ª edição de O Livro dos Médiuns em 1861 e incorporou seu aspecto religioso com a publicação de O Evangelho Segundo o Espiritismo em 1864.

Hippolyte Léon Denizard Rivail, conhecido pelo pseudônimo Allan Kardec, era um professor e cientista e como tal não tinha ideias preconcebidas. Quando teve notícia dos episódios envolvendo as mesas girantes, seu impulso foi investigar para denunciar as fraudes que, no seu entendimento, estavam por trás dos fenômenos. A constatação de que havia, sim, inteligências atuando em outro plano de manifestação e de que essas inteligências se comunicavam com as pessoas em nosso plano e transmitiam ensinamentos pertinentes a um novo campo do conhecimento humano levou o Professor a encarar com seriedade e determinação a tarefa de codificar tais comunicações, organizá-las e torná-las inteligíveis.

Por isso, o aspecto científico da Doutrina Espírita é definido pela metodologia utilizada por Kardec, isto é, o método experimental, em que milhares de perguntas foram endereçadas a inúmeros médiuns em centenas de centros espíritas em diversos países. As respostas obtidas só foram tomadas em consideração a partir de um número considerável de coincidências.

Não foi, portanto, Allan Kardec que deu forma e substância à Doutrina Espírita – foram os espíritos. Ele nunca se autodenominou nem foi caracterizado como autor dos livros. A ele coube a tarefa autoimposta de codificar e divulgar os princípios da Doutrina Espírita e por isso ele é conhecido como o Codificador do Espiritismo.

O Livro dos Espíritos constituiu-se de imediato em um sucesso de livraria. As pessoas cultas e bem-intencionadas desacreditavam das doutrinas tradicionais e ansiavam por explicações que fizessem sentido sobre os problemas do ser, do destino e da dor. Esse livro constitui a base sólida para o aspecto filosófico da Doutrina Espírita, orientando respostas às perguntas sobre as causas primeiras e detalhando a posição do ser humano num universo inteiramente sob a égide divina, em que nada acontece por acaso.

O Livro dos Médiuns, publicado em sequência, constitui a base para o aspecto científico da Doutrina, ao responder às perguntas sobre como os fenômenos mediúnicos acontecem. O relacionamento entre seres humanos encarnados e desencarnados é, preponderantemente, o objeto deste segundo livro ditado pelos espíritos e organizado por Allan Kardec.

E então, 158 anos atrás, no dia 15 de abril de 1864, viria à luz O Evangelho Segundo o Espiritismo, cujo título original era “Imitação do Evangelho”. Já na introdução do livro, Kardec, atendendo à orientação dos Guias Espirituais, deixa claro que só serão abordados os tópicos relevantes para a conduta moral dos seres humanos e deixados de lado os aspectos polêmicos e de cuja discussão já haviam resultado tantos males para a humanidade. Toda a atenção é, portanto, dedicada à aplicação dos princípios da Ética Cristã e à análise de questões de ordem religiosa, aí incluídas a prece e a caridade, reforçando a noção de que ali se encontra o roteiro para a felicidade dos seres humanos.

Obviamente, não era objetivo de Kardec, nem dos espíritos orientadores da sua obra, redigir uma “Bíblia espírita”. Também não tinham em mente reinterpretar os ensinamentos bíblicos à luz da Doutrina nascente. Ao analisar cada um desses ensinamentos éticos, o objetivo proposto era unicamente o de aclará-los e, assim fazendo, demonstrar sua absoluta concordância com os princípios que haviam sido trazidos recentemente a público pela Doutrina Espírita.

Percebemos assim a importância da data que mencionamos: o aniversário de publicação de O Evangelho Segundo o Espiritismo. A partir dali, a Doutrina Espírita atingia sua completude, passando a apoiar-se sobre os três pilares que a caracterizariam de forma permanente: o científico, o filosófico e o religioso. Os dois livros que viriam a completar o Pentateuco Kardequiano (O Céu e o Inferno, em 1865, e A Gênese, em 1868) foram dedicados a aprofundar esses três aspectos.

Muito já se tem escrito sobre a história da Doutrina Espírita e sobre a importância da obra de Allan Kardec. Ao abordar de forma tão ligeira esse tema complexo, move-nos o objetivo de despertar naqueles que dão os primeiros passos na trilha espírita a curiosidade e o gosto pelo conhecimento de uma doutrina que abarca todos os campos do conhecer, do sentir e do viver humano.

por Décio Luís Schons Cruzado 5418

fonte: O Espiritismo Consolador (sobrecoisaseloisas.blogspot.com)

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Reflexão sobre o livro “Recados do Além”

Contrastes, desigualdades, perdas, preocupações chegam-nos frequentemente através dos meios de comunicação quase que como uma característica de nossos dias…
Sabemos, contudo, que apesar do caos aparente Deus está no controle pois nada ocorre fora de suas leis, sem sua permissão.
Permaneçamos, assim, confiantes, agindo no bem.

(Reflexão baseada no livro “Recados do Além”, Chico Xavier/Emmanuel, Cap 1)

Danilo Villela

Presidente da Cruzada dos Militares Espiritas

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