Por Moacir Wilson De Sá Ferreira
“Eu vos digo que nem mesmo em Israel achei uma fé tão grande”. Jesus
O encontro de Jesus com o centurião romano em Cafarnaum, cidade situada na margem norte do Mar da Galileia, confirma a certeza de que é possível conciliar a profissão militar e a Fé.
Militar é o indivíduo pertencente a alguma organização das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) como também às organizações militares das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares (Forças Auxiliares).
O General Octávio Costa nos apresenta uma visão de carreira militar:
– “A carreira militar não é uma atividade inespecífica e descartável, um simples emprego, uma ocupação, mas um ofício absorvente e exclusivista, que nos condiciona e autolimita até o fim. Ela não nos exige as horas de trabalho da lei, mas todas as horas da vida, nos impondo também nossos destinos.”
Eis uma profissão de sacrifícios e de dedicação exclusiva, que não pode prescindir da Fé.
E como definir a Fé?
O Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo 19, item 3, elucida que a Fé “é uma convicção firme e inabalável de que algo é verdadeiro, mesmo sem nenhuma prova ou confirmação.”
A Cruzada dos Militares Espíritas (CME) tem como missão atuar no âmbito das Forças Armadas e das Forças Auxiliares, procurando congregar, sob sua bandeira, os militares que professam o Espiritismo, conforme definido na Codificação Kardequiana, e que vivem dispersos por todo o País.
Nesse sentido, a CME contribui para o fortalecimento da Fé dos militares nos preceitos evangélicos, evidenciando, mediante a sua atuação, a plena compatibilidade desses preceitos com o exercício da profissão militar.
A Fé, portanto, é fator de suma importância para a realização pessoal e profissional do militar e não conflita, de forma alguma, com os deveres e obrigações que a profissão lhe impõe.
Cel Cav R1 Moacir Wilson de Sá Ferreira
Por Moacir Wilson De Sá Ferreira
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