“Haverá no mundo posições em que o homem possa jactar-se de gozar de absoluta liberdade?
Não, porque todos precisais uns dos outros, assim os pequenos como os grandes.”
(O Livro dos Espíritos, questão 825)
Seguimos destacando as principais ideias das perguntas e respostas que formam a “Parte Terceira”, de o Livro dos Espíritos, intitulada “Das leis morais”.
Nos posts anteriores destacamos as Leis de Adoração, do Trabalho, da Reprodução, de Conservação, de Destruição, de Sociedade, de Progresso e de Igualdade.
Vamos à Lei de Liberdade:
– “Desde que juntos estejam dois homens, há entre eles direitos recíprocos que lhes cumpre respeitar; não mais, portanto, qualquer deles goza de liberdade absoluta.”
– “Quanto mais inteligência tem o homem para compreender um princípio, tanto menos escusável é de o não aplicar a si mesmo.”
– “É contrária à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem.”
– “No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não admite barreiras. Pode-lhe deter o ímpeto, porém, não aniquilá-lo.”
– “A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.”
– “Assim como os homens, pelas suas leis, regulam as relações de homem para homem, Deus, pelas leis da Natureza, regula as relações entre Ele e o homem.”
– “A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.”
– “Podem reprimir-se os atos, mas a crença íntima é inacessível.”
– “Toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”
– “Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”
No próximo artigo vamos conhecer um pouco mais sobre a “Lei de justiça, de amor e de caridade”.
Por Moacir Wilson De Sá Ferreira
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