“É lei da Natureza o instinto de conservação?
Sem dúvida. Todos os seres vivos o possuem, qualquer que seja o grau de sua inteligência. Nuns, é puramente maquinal, raciocinado em outros.”
(O Livro dos Espíritos, questão 702)
Seguimos destacando as principais ideias das perguntas e respostas que formam a “Parte Terceira”, de o Livro dos Espíritos, intitulada “Das leis morais”.
Nos posts anteriores destacamos as Leis de Adoração, do Trabalho e da Reprodução.
Vamos à Lei de Conservação:
– “Todos têm que concorrer para o cumprimento dos desígnios da Providência. Por isso foi que Deus lhes deu a necessidade de viver.”
– “Não seria possível que Deus criasse para o homem a necessidade de viver sem lhe dar os meios de consegui-lo.”
– “Em verdade vos digo, imprevidente não é a Natureza, é o homem, que não sabe regrar o seu viver.”
– “Por bens da Terra se deve, pois, entender tudo de que o homem pode gozar neste mundo.”
– “Buscai e achareis: essas palavras não querem dizer que, para achar o que deseje, basta que o homem olhe para a terra, mas que lhe é preciso procurá-lo, não com indolência, e sim com ardor e perseverança.”
– “O homem que procura nos excessos de todo gênero o requinte do gozo coloca-se abaixo do animal, pois que este sabe deter-se, quando satisfeita a sua necessidade.”
– “As doenças, as enfermidades e a própria morte, que resultam do abuso, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.”
– “A civilização desenvolve o senso moral e, ao mesmo tempo, o sentimento de caridade, que leva os homens a se prestarem mútuo apoio.”
– “Contra os perigos e os sofrimentos é que o instinto de conservação foi dado a todos os seres.”
No próximo artigo vamos conhecer um pouco mais sobre a “Lei de Destruição”.
Por Moacir Wilson De Sá Ferreira
Acesse a matéria no Instagram.
Veja o artigo anterior – Lei de Reprodução
Veja o próximo artigo – Lei da Destruição