Nesse tempo de transição, ressalta-se a presença de duas realidades distintas nas profundezas do inconsciente do ser humano: – a realidade divina e a realidade humana.
A primeira diz respeito a sua origem transcendental, por criação de Deus, composto de potências latentes, orientadas por atração – o tropismo divino – e prontas a atuar para seguir o caminho da redenção. Trata-se do “eu profundo”, do “eu cósmico”, da centelha divina que confirma a essência do ser humano e o leva, inevitavelmente, ao fatalismo da plenitude. “Vós sois Deuses”.
A segunda considera arquivos de experiências passadas, com heranças atávicas, presentes na vida atual, algumas representadas por impulsos que afloram em ação repentina, de difícil desengajamento do comportamento pessoal.
Uma representa a força diretora permanente, com objetivo definido de iluminação. A outra, passageira, impõe ilusões perturbadoras que dificultam a marcha ascensional.
O mergulho no inconsciente e a criação do hábito da interiorização, como condição de melhor conhecer essas duas realidades, possibilitam ao indivíduo identificar e responder o que fazer, quando e como proceder diante de tão complexo momento de mudança em nosso planeta.
por José Lucas de Silva Cruzado 6294
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