Revista Nr 40 – Editorial

 

A Doutrina Espírita ao estudar o progresso, na Terceira Parte de “O Livro dos Espíritos”, apresentando-o como Lei Divina, focaliza a trajetória das civilizações, que surgem, crescem e declinam, desaparecendo, por fim, absorvidas por outros povos. Explicaram, então, os benfeitores espirituais que isso decorria da natureza materialista desse desenvolvimento, baseado em poderio militar, riqueza, extensão territorial e em leis que contrariavam a caridade. Mas os povos cujas leis se  harmonizassem com leis eternas do Criador viveriam e serviriam de guias para as demais nações.

Observa-se na atualidade que os sinais de declínio – práticas injustas de opressão e exploração, agressões ao meio ambiente e ausência de ideais – se generalizam indicando o esgotamento de nosso modelo civilizatório, baseado no egoísmo e no desconhecimento da realidade espiritual.

Informações provenientes da Espiritualidade asseguram que atingimos os “Tempos” previstos nas Escrituras e confirmados pelo Espiritismo em que se estabelecerá em nosso planeta um novo padrão de convivência, baseado na fraternidade e na certeza de nossa dimensão espiritual. Mudança definitiva esta, a partir da qual o progresso continuará a ocorrer mas sem os conflitos e sofrimentos até agora observados. Estamos, assim, vivenciando essa transição, com possibilidades valiosas
de engajamento pessoal nesse esforço que, na verdade, representa a implantação do Reino de Jesus entre nós, com as consequências felizes daí decorrentes. E sabemos que essa participação, embora envolvendo os atos da vida social, começa em nosso íntimo, com a preocupação de buscar, apesar das deficiências que nos caracterizam, nosso alinhamento com a mensagem incomparável da Boa Nova do Mestre.

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